Amigos,
esta é a maior ousadia que fiz desde que comecei a escrever no Diário de um salafrário. O título é uma ironia ao autor, trata-se de uma IMENSA pretensão minha me arriscar num soneto. Aguardo comentário de todos.
Obrigado,
Vinícius Faustini
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PRETENSO SONETO
Criou-se o vago
O temor da ausência
Tamanha carência
Sem afeto por período largo
Fácil foi criar o cenário de uma chama
Vil metal, conversas, uísque, cigarro
Motel, sussurros, nudez, cama
E se deitava com a moça outrora digna de escarro
Nas curvas do corpo achado na rua, procurava por ela
Ao não mais achar, se escondia no lampejo de um breve desejo
Sem a presença da amada, contentava-se com mera cadela
Recorrera à companheira noturna meramente por ócio
Não queria se dar ao trabalho de escrever vãs palavras de fúria
Sobre o corpo da outra, respondia com lamúria à amargura de uma alma indócil
Trilha sonora, um dos textos do livro DIÁRIO DE UM SALAFRÁRIO, na voz de Eliane Gonzaga.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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Um comentário:
Poetinha Vinicius!!!!!!!!!!!!!!
Jah que a amada nao estah, vai esta outra pessoa aih!!!!!
Continue, vamos em frente, estah muito bem!!!
Nao deixe esta veia poetica sua se apagar. Sei que voce nao se sente um poeta, mas a chama estah aih, dentro do seu coracao e de sua cabeca!!! Mergulhe em seus pensamentos, em sua razao e no seu coracao que a inspiracao te tem!!!!
Beijos em seu coracao!!!!!!!!!!
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